Magnésio, Zinco e Selênio: Os 3 Minerais Ignorados que Podem Transformar a Saúde Após os 40

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Você está com mais de 40 anos e sente cansaço constante, queda de energia, dificuldades de concentração ou libido reduzida? Esses sinais, comuns na andropausa e menopausa, muitas vezes são atribuídos ao envelhecimento natural. No entanto, deficiências de minerais como magnésio, zinco e selênio podem estar fortemente associadas a esse quadro (RUDE, 2012; VOLPE, 2013; PRASAD, 2008).

Na medicina integrativa, esses micronutrientes são valorizados por seu papel na produção de energia, regulação hormonal e equilíbrio do sistema imunológico (VOLPE, 2013; FALLAH et al., 2018). Apesar disso, seu rastreamento ainda é negligenciado em grande parte dos atendimentos médicos convencionais, o que pode comprometer a efetividade da reposição hormonal e outros tratamentos voltados à saúde de pessoas acima dos 40 anos (RAYMAN, 2012; VENTURA et al., 2017).


Magnésio: Energia, Hormônios e Saúde Metabólica

O magnésio é essencial para mais de 300 reações enzimáticas no corpo humano, incluindo aquelas responsáveis pela produção de ATP, regulação do sistema nervoso, equilíbrio do cálcio, contração muscular e síntese de neurotransmissores (RUDE, 2012). A partir dos 40 anos, suas reservas tendem a diminuir, especialmente em pessoas com alimentação desequilibrada ou uso crônico de inibidores de bomba de prótons e diuréticos (VOLPE, 2013).

Estudos mostram que baixos níveis de magnésio estão relacionados a sintomas como fadiga crônica, câimbras, ansiedade, insônia e até arritmias cardíacas (VOLPE, 2013). Além disso, a deficiência pode interferir negativamente na resposta à reposição hormonal durante a menopausa e andropausa, contribuindo para sintomas persistentes como fogachos, declínio cognitivo e baixa libido (RUDE, 2012).


Zinco: Regulação Hormonal e Imunidade no Envelhecimento

O zinco participa da função de mais de 300 enzimas e está diretamente envolvido na resposta imune, especialmente na atividade de linfócitos T (PRASAD, 2008). Com o avanço da idade, sua demanda aumenta, e baixos níveis estão associados à diminuição da testosterona, piora da fertilidade e redução da massa muscular em homens (FALLAH et al., 2018).

Em mulheres, o zinco está ligado à modulação do estresse oxidativo, manutenção da função cognitiva e equilíbrio hormonal, com impacto direto na qualidade de vida na menopausa (PRASAD, 2008). A deficiência também pode afetar o paladar, a memória e a cicatrização, sendo essencial para a saúde global após os 40 anos (FALLAH et al., 2018).


Selênio: Antioxidante e Protetor da Tireoide

O selênio atua como cofator de enzimas antioxidantes, como a glutationa peroxidase, e participa da conversão do hormônio tireoidiano T4 em T3, sua forma ativa (RAYMAN, 2012). Essa função é essencial para o metabolismo, disposição, controle de peso e regulação hormonal, especialmente em indivíduos com mais de 40 anos.

Com o envelhecimento, a deficiência de selênio pode estar associada ao aumento do risco de doenças autoimunes, disfunções tireoidianas e agravamento dos sintomas da andropausa e menopausa, como fadiga, ganho de peso e baixa imunidade (VENTURA et al., 2017). A suplementação, porém, deve ser feita de forma criteriosa, considerando que solos pobres em selênio influenciam sua biodisponibilidade (RAYMAN, 2012).

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Conclusão

Se você tem mais de 40 anos e está passando por mudanças físicas, cognitivas ou emocionais, investigar e equilibrar seus níveis de magnésio, zinco e selênio pode ser uma estratégia clínica eficaz para restaurar a energia, melhorar a resposta à reposição hormonal e prevenir doenças crônicas (RUDE, 2012; PRASAD, 2008; RAYMAN, 2012).

No Instituto Mantese, utilizamos a medicina integrativa baseada em evidências para avaliar deficiências nutricionais, otimizar tratamentos hormonais e oferecer soluções personalizadas para cada fase da vida. A reposição de minerais com segurança, precisão e fundamentação científica é parte essencial do nosso cuidado com pessoas na menopausa, andropausa ou que simplesmente desejam envelhecer com saúde (VENTURA et al., 2017).


Referências

FALLAH, A. et al. Effect of zinc supplementation on serum testosterone levels in males: A systematic review and meta-analysis. Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, v. 49, p. 9–14, 2018.

PRASAD, A. S. Zinc in human health: effect of zinc on immune cells. Molecular Medicine, v. 14, n. 5–6, p. 353–357, 2008.

RAYMAN, M. P. Selenium and human health. The Lancet, v. 379, n. 9822, p. 1256–1268, 2012.

RUDE, R. K. Magnesium. In: ROSS, A. C. et al. Modern Nutrition in Health and Disease. 11. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2012. p. 159–175.

VENTURA, M. et al. Selenium and thyroid disease: from pathophysiology to treatment. International Journal of Endocrinology, v. 2017, Article ID 1297658, 2017.

VOLPE, S. L. Magnesium in disease prevention and overall health. Advances in Nutrition, v. 4, n. 3, p. 378S–383S, 2013.

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